
Se não tivesse morrido tão jovem, Donny Hathaway teria sido provavelmente um dos grandes nomes da música negra. A voz macia – presente em canções como “The ghetto” – contrasta com as circunstâncias trágicas de sua morte – um aparente suicídio, aos 33 anos. Mas seu legado musical é cheio de alma. Além de ter trabalhado nos bastidores como produtor, arranjador e músico de apoio para artistas como Aretha Franklin, Roberta Flack e Curtis Mayfield, seu primeiro álbum solo, feito à base de lindos arranjos em uma atmosfera gospel, não se parecia com nada que já tinha sido feito até 1970.
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